Desde junho, o Ethereum (ETH) navega na expectativa de uma importante atualização que enfim está entre nós: a Merge (fusão, em português) foi finalizada na madrugada desta quinta-feira (15), às 3h43.
A atualização é considerada por alguns especialistas como a mais importante da história das criptomoedas. Em parte pelo tamanho do Ethereum, que é a segunda cripto com maior valor de mercado (US$ 198 bilhões em 26 de agosto), mas também porque nunca ninguém havia tentado algo parecido.
Planejada há pelo menos cinco anos, a atualização muda a regra que norteia o sistema de mineração, com impactos ecológicos, pela redução drástica da energia consumida pela rede; e econômicos, com uma nova dinâmica de uso do ETH, que ganha uma ferramenta oficial de renda passiva.
Mas, como quase tudo em cripto, o tema é complexo e muitas dúvidas podem surgir em torno do assunto. Confira, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre a novidade.
1) O que é a Merge do Ethereum?
A atualização envolve uma mudança no modelo de consenso da blockchain do Ethereum, alterando as regras do mecanismo de verificação de dados.
A rede passará de um modelo de prova de trabalho (Proof-of-Work, ou PoW) similar ao do Bitcoin, para um de prova de participação (Proof-of-Stake, ou PoS), considerado mais ecológico.
Esperada há pelo menos cinco anos, essa novidade começou a ser implementada ainda em 2020, com o lançamento da Beacon Chain, uma rede que roda em paralelo desde então já no modelo de Proof-of-Stake.
Essa rede foi unificada à principal, daí o nome de “fusão”.