A conta da primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, na rede social X (antigo Twitter) foi hackeada na noite de segunda-feira, 11. O invasor publicou mensagens ofensivas contra ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, o hacker intercalou postagens de teor sexual com outras direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Lula e a políticos em geral. Em uma das postagens, o invasor chegou a compartilhar um suposto áudio, no qual afirmava que poderia ser preso por suas ações. A assessoria de Janja informou que o Palácio do Planalto já está ciente do ocorrido e que a Polícia Federal abrirá uma investigação para apurar os motivos que levaram o invasor a cometer esse crime. As mensagens do hacker começaram a ser publicadas por volta das 21h30 e desapareceram por volta das 22h45.
O diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues, confirmou que a investigação já foi aberta. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, também se manifestou nas redes sociais, afirmando que os invasores serão identificados e responsabilizados pelo crime. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) emitiu uma nota repudiando o ataque hacker e informou que acionou a Polícia Federal e a plataforma X. “Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais”, diz a nota da Secom.
Aliados do presidente Lula também se manifestaram em apoio à primeira-dama, Janja. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), destacou o “modus operandi fascista” dos invasores e pediu punição rápida e exemplar para os responsáveis. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, solidarizou-se com Janja e ressaltou a importância de “combater o fascismo e seus agentes criminosos” nos tempos atuais.
jovem pan
Visualiações dessa pagina: 131