De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o fenômeno El Niño, que tem causado o aquecimento das águas do Pacífico Equatorial acima da média, já atingiu seu pico máximo, mas deve ter outro pico ainda neste mês de janeiro. Contudo, é esperado que a partir de fevereiro o fenômeno comece a perder a sua intensidade, com a previsão para que ele se encerre no outuno deste ano, dando lugar a uma fase de neutralidade em que não ocorrem eventos do El Niño ou do La Niña. Nesta fase neutra, as condições comuns às estações são mantidas. A primavera e o verão são as estações quentes e chuvosas, enquanto o outono é uma fase de transição para o inverno, com temperaturas ainda elevadas no primeiro mês, mas seguindo para um período mais frio.
A previsão é que o La Niña ocorra em setembro, o que significa um sinal inverso ao El Niño, com diminuição das chuvas na região Sul e aumento na região Norte. O El Niño foi responsável por tornar o ano de 2023 o mais quente já registrado em 174 anos de medições da Organização Meteorológica Mundial (OMM). No entanto, a meteorologista ressalta que o fenômeno não foi tão intenso quanto o super El Niño registrado em 2015/2016. Para este ano, a previsão indica que as temperaturas ficarão acima da média nos meses de janeiro, fevereiro e março, mas tendem a diminuir a partir de abril e maio. Além do El Niño, outro fator que influencia nas condições climáticas e na geração de ondas de calor é o aquecimento do Atlântico.
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